57 anos de trabalho

Em 1961 Renata Vagnoti – a Irmã Martha da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo – se propôs a melhorar a qualidade das moradias na região nordeste do Tremembé, ao pé da Serra da Cantareira.

Criou-se o mutirão com um conselho de voluntários: Irmã Martha, enfermeira e assistente social; Silvina Magrisolo, assistente social; Werther Krauser, engenheiro; e Archimedes de Barros Pimentel, engenheiro e Arquiteto. A este grupo juntaram-se, mais tarde, João Serpa Albuquerque, engenheiro e arquiteto, e sua esposa, Helena Portugal Albuquerque.

Entre 1961 e 1995 foram construídas cerca de 100 residências em terrenos particulares. Além de financiar o material de construção, o mutirão fornecia as plantas de acordo com as normas técnicas (contemplando salubridade, insolação, ventilação e outros aspectos) e garantia todos os procedimentos necessários para a legalização e construção das moradias.

Desde 1963 o mutirão desenvolve programas educativos, assistenciais e de formação voltados à  comunidade, atendendo crianças e jovens das famílias de Vila Paulistana, Jardim Filhos da Terra, Jardim Arapunã, Jardim Hebron, Vila Zilda, Jardim Felicidade, Jardim Fontális, Recanto Verde, Vila Airosa e região.

Hoje o mutirão está plenamente profissionalizado, mas os princípios continuam os mesmos.

Nossa nova identidade

Nossa atual identidade surgiu de um processo participativo, no qual as crianças atendidas contribuíram ideias.

A riqueza do material produzido foi tão grande que, ao invés de selecionar um conceito “vencedor”, a direção decidiu adotar uma identidade que representasse, de forma gráfica, o verdadeiro espírito de mutirão.

Cada ponto do til, nosso símbolo, representa a contribuição de uma criança ou adolescente. Além disso, todas as ilustrações que usamos vêm da mão de um beneficiário, e assim será no futuro: continuaremos atualizando nosso acervo de ilustrações com as ideias de cada nova geração que passar por nossa comunidade.